Já existem acusações de práticas monopolistas levadas a cabo pela Microsoft no novo Windows XP. O problema está relacionado com a inclusão de smart tags no novo sistema operativo e nas suas aplicações.

Apesar de os smart tags poderem ser bastante úteis nalgumas situações (um utilizador do Word pode digitar o nome de uma pessoa e automaticamente aparece um menu ''pull down'' onde poderá ter mais informações a seu respeito, podendo, inclusive, enviar-lhe um e-mail directamente), o facto de poderem ser utilizados para direccionar os seus utilizadores para conteúdos na Internet (principalmente para os seus sites) poderá constituir uma prática monopolista por parte da empresa de Bill Gates.

Assim, a juntar a todos os processos judiciais em que está envolvida (e praticamente nenhum resolvido), a Microsoft poderá ver-se a braços com mais uma acção judicial, desta vez com o novo Windows XP.

John Soma, que já pertenceu ao Departamento de Justiça norte-americano e que é actualmente professor de Direito na Universidade de Denver, afirmou à ZDNet UK que grande parte das tecnologias que a Microsoft está a incorporar no novo sistema operativo apenas servem para ''limitar a competição''. A este respeito refere não só os smart tags mas também a inclusão do Windows Messenger no XP e a exclusão de um encoder que permita aos utilizadores converter faixas áudio em formato MP3, favorecendo o seu formato Windows Media Player.

Os responsáveis da Microsoft, através do seu porta-voz Jim Cullinan, refutam todas estas acusações e limitam-se a dizer que estão a ''inovar'' e que ''damos aos clientes aquilo que eles desejam''. ''Para além disso, a forma como os smart tags serão utilizados no produto final ainda está por determinar'', acrescentou Cullinan.

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